Poema

Canto ao negro Cândido
Foi assim um tal motim.
Surgiu no Pardo, um João honrado.
Almirante timoneiro de um navio, quase negreiro,
Navegou pela história, mas morreu afogado na marinha
sem memória.
Com canhão na mão
Resurgiu no cais,
Na baía com o "Minas Gerais".
Relembrado como um susto
Resurgiu um firme busto.
Não era de revolta, não era da frota do mar;
Não era feito de notícia
Não era mais uma condecoração ao negro do timão.
Era um busto feito de sons, reunindo todos os tons.
No coração da tripulação
Que faz de honagem uma eterna exaltação
Ao almirante timoneiro
Principal personalidade de um tempo guerreiro.
" Eterno amotinado, só.
Chibata sem dó à atrocidade
Que falta à liberdade, que falta à formação,
E falta acabar (não só no mar)
Com tiros de canhão
O ser sem razão da discrimanação"
Assim cantou-se esquecido
Ao João Perseguido em um tempo, ido ...
Thomas Miranda
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